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20.5.11

ÊA!

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11.2.09

Haha

Consegui a senha dessa bosta de novo (faz tanto tempo que eu já tinha até esquecido).

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6.11.06

Alguém ainda visita isso aqui? Se sim, deixem alguma prova de vida aí nos comentários. Estou pensando em um novo projeto, mas só se ainda houver algum público (o que acho bem difícil). Caso haja resposta de vocês, darei mais detalhes.

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21.6.06

Lembram daqueles anúncios que ficavam aí do lado? É, eu vivia pedindo para vocês clicarem neles. Olha o que eu encontrei em casa ontem à noite:

Clique para ampliar.

Pois é. Só tenho uma coisa a dizer:

OBRIGADO!

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3.6.06

Hoje eu fiz uma descoberta tão maravilhosa que precisava escrever aqui. E vocês devem imaginar que ela é muito maravilhosa mesmo, porque faz muito tempo que eu não colocava nada nessa bosta. Completaria três meses de jejum no dia do meu aniversário (um milhão de dólares para quem descobrir o dia).

Mas deixando de lero-lero, a questão é que filosofando enquanto comia amendoim cozido, encontrei a melhor forma de classificar um ser humano, e por incrível que pareça só existem duas categorias nas quais alguém pode estar inserido: pessoas que gostam do amendoim molhadinho, e pessoas que gostam do amendoim seco.

Calma, você deve estar pensando que sou louco e esse é mais um dos meus textinhos malucos que tentam ser engraçadinhos. Mas nas próximas linhas você vai perceber que eu estou certo e isso é sério.

Quem gosta do amendoim molhadinho é, irrefutavelmente, uma pessoa alegre e brincalhona. Aquele povo que toma cerveja pra caramba e discute sobre futebol, Big Brother e as gostosas da novela das oito. Costumam ter uma gargalhada característica, meio fina, e batem os pés no chão enquanto isso. Só falam com o dedo indicador suspenso no ar, apontando para lugares diversos, a depender do assunto em discussão. Conversando sobre futebol, por exemplo, o braço estendido forma um ângulo de 45° a 70° com o corpo. Imaginando uma linha imaginária (!) (sempre tracejada, como ensinou o professor de matemática) da ponta do dedo ao infinito, ela passaria por cima da cabeça do interlocutor. Às vezes balançam o braço, mas sempre respeitando os limites de 45° a 70°, conforme determina o Clube dos 13.

Já quem gosta do amendoim seco é, irrefutavelmente, uma pessoa séria e compenetrada. Você nunca, veja bem, NUNCA, vai encontrar um presidente de uma grande empresa que coma amendoim molhadinho. Ele é o oposto dos citados no parágrafo acima. Nunca vai aos estádios, não acompanha os campeonatos (só assiste aos jogos do Brasil na televisão, e nem sabe se é um simples amistoso ou a final da copa), e quando alguém pergunta "que time é teu?", eles não respondem "bateu na trave e entrou no teu". Apenas murmuram um frio e fraco "Brasil". Os coitados não têm a malícia, não gostam de trocadilhos idiotas e o único palavrão que costumam usar é "escroto". Gostam de ser discretos, quando chegam em uma festa preferem dizem um "oi" para cada mesa ou ficam calados esperando que as pessoas falem com eles. Apertar a mão de cada um, nunca!

A variação extrema da pessoa que gosta do amendoim molhadinho, é a pessoa que adora jaca mole. Todos os que adoram jaca mole gostam do amendoim molhadinho, mas a recíproca não é verdadeira. Quem adora jaca mole é aquele tio com barriga de chope que gosta de sacanear toda a família. No começo é engraçado, mas na medida em que o nível etílico no seu sangue sobe, vai se tornando chato e maçante. Quem adora jaca mole é, irrefutavelmente, um bêbado chato. Quem apenas gosta de amendoim molhadinho ainda tem chances de ser um bêbado engraçado. Em tempo: ninguém gosta de amendoim molhadinho e jaca dura ao mesmo tempo; ou gosta de jaca mole, ou não gosta de jaca.

O sujeito que gosta de amendoim seco e adora jaca dura é a personificação do mármore. Duro como o mármore, imponente como o mármore e, por incrível que pareça, branco como o mármore. Até hoje não foi catalogado um exemplar negro que goste de jaca dura (é até difícil encontrar um que goste de amendoim seco). Quem adora jaca dura não bebe e é, irrefutavelmente, uma pessoa rígida e organizada. A maioria das altas patentes do exército são ocupadas por pessoas que gostam de jaca dura. Quem gosta de jaca dura tem hora para acordar, para almoçar, para dormir, até o intestino deles precisa aprender a hora de colocar o lixo para fora. São, em sua maioria, cabeças-duras e orgulhosos. Por mais que percebam estar errados, continuarão sustentando o mesmo argumento até o fim. Nunca mudam de opinião. Tentem evitar esses tipos, eles são perigosos. Em tempo: ninguém gosta de amendoim seco e jaca mole; ou gosta de jaca dura, ou não gosta de jaca.

O porquê dessa ligação entre amendoim, jaca e o perfil do homem ainda é desconhecido. O fato é que ela, irrefutavelmente, existe. Não posso provar, mas a experiência de cada leitor vai mostrar que estou certo.

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9.3.06

De uns tempos pra cá passei a praticar um esporte chamado Skimboard, que nada mais é além da arte de jogar um pedaço de madeira ou fibra no mar, sair correndo atrás, pular em cima e, de preferência, tomar uma queda que faça com que os seus amigos sentados na areia dêem umas risadinhas. Machuca um pouco, mas você não corre o risco de ter o saco arrancado por um tubarão, como no surfe.

Antes que perguntem, não sou eu na foto. Foi a primeira que encontrei no Google.

Alguns skimboarders mais fodões costumam pegar um impulso que os faça chegar até uma onda e brincar de surfista. Claro que isso depende também da praia. Se não houverem ondas no raso, nada feito. Aqui em Salvador, infelizmente, não existem praias ideais para o Skimboard.

Skimboarder fodão. As manobras são mais difíceis do que numa prancha normal, porque o skimboard não tem quilhas (você já devia ter deduzido isso na primeira foto).

Agora que já têm as noções básicas do esporte, vamos à história. Isso aconteceu há uns dois meses, mas a minha preguiça em escrever (que vocês devem ter notado ultimamente) me impediu de relatar esse acontecimento antes.

Era mais um dia comum de verão, com as andorinhas rasgando o céu, os vendedores de cds faturando uma nota preta e a farofa comendo solta na praia. Eu tinha a prancha havia poucos dias, e a minha exibição ainda não era uma coisa bonita de se ver (hoje eu dou hardflips e mortais triplos carpados). Fiquei muito feliz, então, quando consegui com êxito girar a prancha 180° e depois ficar em cima (aos Tony Hawkianos, um Pop Shove-It) sem quebrar ao menos uns três ossos durante as tentativas.

Após repetir a manobra com sucesso cerca de cinco vezes, me senti tentado a fazer algo assim:

Usar uma onda como rampa, voar feito uma galinha e mergulhar na areia (não necessariamente nessa ordem; eu costumava meter a cara no chão antes mesmo de colocar os dois pés na prancha).

Tomei coragem e resolvi ir em direção às ondas, ao invés de só "surfar" em paralelo a elas (ver primeira foto). O máximo que podia me acontecer, afinal, era cair de cabeça e ter de ficar numa cadeira de rodas pelo resto da vida. E isso é besteira, já me aconteceram coisas piores.

Na primeira tentativa, a prancha parou antes de chegar na onda pelo excesso de água e falta de impulso. Quanto mais raso, mais velocidade. Na segunda, corri um pouco mais, só que já peguei a onda quebrada. Me convenci de que aquela praia não era apropriada. Era quase impossível chegar ao ponto onde elas estavam quebrando (ver terceira foto: fica claro que a onda quebra na areia). Só por desencargo de consciência, quis tentar mais uma vez. Esperei o momento certo e me pus a correr. Pulei na prancha e fui chegando cada vez mais longe. Consegui alcançar a onda quando já estava começando a quebrar, mais um segundo e eu não conseguiria.

Com a "rampa", subi cerca de um metro e meio e caí no mesmo lugar. Quando me recompus, notei a falta da prancha. Passei o olho em volta e pude vê-la já no raso, deslizando em direção à areia, impulsionada pela onda. E bateu a preocupação: vinha um grupo com três pessoas - uma velha e um casal jovem - em rota de colisão com ela. Os três vinham pela esquerda, caminhando na areia, e a prancha chegava por baixo.

Prancha quadrada por motivo óbvio: eu não estava conseguindo desenhá-la com curvas.

Fiz alguns cálculos mentalmente incluindo a velocidade do vento, força da onda, atrito e cheguei à conclusão: esta merda vai bater em alguém. Felizmente, meus cálculos indicaram também que não haveriam maiores problemas, uma vez que a prancha tem 15mm de espessura e iria atingir apenas algum pé numa baixa velocidade. O impacto seria praticamente nulo, pois a onda perdia cada vez mais força.

Mas eu não contava com a repentina aceleração das nossas três personagens. Os infelizes resolveram apressar o passo justamente naquele inoportuno momento. O resultado foi que a primeira pessoa do grupo - desgraçadamente a velha - fez contato com o "projétil" antes do esperado. Ao invés de tomar uma suave porradinha no pé, ela pisou em cima da prancha, desequilibrando-se instantaneamente.

Colocou primeiro o pé direito, e toda a perna foi conduzida para a frente (o atrito naquela parte era quase nulo). Felizmente, o calcanhar ficou para fora, freiando a prancha. Por um momento pensei que estava salvo. Mas menos de um segundo após se estabilizar, a velha foi recolher a perna esquerda, que havia ficado para trás. Quando levantou-a, o peso do seu volumoso corpo ficou todo concentrado na ponta do pé direito. A prancha voltou a deslizar, e então, tal como um gigante derrotado pelo Mega Zord dos Power Rangers, mas com menos fagulhas e explosões, a velha desmoronou.

Só pensei numa coisa: é, agora fodeu. E nem imaginava o pior.

Fui correndo em direção à areia preocupado, peguei a prancha e me abaixei para pedir desculpas à velha, que já estava sendo ajudada pelos outros dois, filhos dela. Esperava que fosse apenas um susto, e que ela logo se levantasse. Só percebi a gravidade da situação quando ela disse:

- Uai! Quebrei meu braço!

Os curiosos foram se aproximando, e eu estava ficando cada vez mais nervoso. Meu maior medo era que meus pais vissem aquilo. Eles ficavam o tempo todo dizendo "a praia tá muito cheia, você vai acabar machucando alguém". E a velha começou a falar:

- Você é muito irresponsável! Fica usando isso aí com tanta gente andando na areia!

- Desculpa... (Da próxima vez olhe por onde anda, sua caduca!)

- Você devia tomar mais cuidado, seu louco!

- Não foi de propósito... (Cala essa boca, caralho!)

- Você não sabia que isso pode machucar as pessoas, hein?

- Caramba, eu já pedi desculpas! (Olha aqui, sua vagabunda. Se abrir a boca mais uma vez, eu vou enterrar a prancha nessa sua testa cheia de rugas!)

A filha viu que a coisa estava esquentando e resolveu intervir:

- Mãe, ele não teve culpa. - e se virou para mim - Pode ficar tranqüilo.

Me pareceu um convite, mas o irmão dela estava com tanta raiva que nem colocava os olhos em mim. E ele era meio fortinho, não ia admitir que um cara quebrasse o braço da mãe e ainda catasse a irmã. Deixei pra lá.

Nessa hora, terminaram de enrolar o braço da velha num pano qualquer. Ajudaram-na a levantar-se e foram andando bem devagar, enquanto ela não parava de dizer dizer "tá doendo muito!". Apressei o passo e fui andando em direção à barraca onde meus pais estavam. Distraído com o skim, eu havia parado muito longe.

Cheguei meio desconfiado que eles soubessem de alguma coisa, mas ao que parecia estavam longe o bastante para não reparar em toda a confusão. Tomei uma Coca, e quando tudo havia acabado (inclusive a Coca), não resisti: comecei a soltar gargalhadas profundas, daquelas que a praia inteira ouve. Sinceramente, acho que nunca me diverti tanto com a desgraça alheia.

O melhor que você pode fazer é se afastar de mim. Eu sou muito mau.

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2.3.06

"Se você achar que um chato está se tornando mais agradável, tome cuidado. Os chatos nunca mudam, é você que está passando para o lado deles." (Bill Ribeiro)

Guarde isso pelo resto da vida. Mais cedo ou mais tarde vai acabar sendo útil.

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